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MERGULHO

Pinacoteca do Estado de São Paulo
9 novembro de 2013 - 23 fevereiro de 2014

A Pinacoteca de São Paulo, instituição da Secretaria de Estado da Cultura, apresenta a exposição Gustavo Rezende: Mergulho, com cerca de 40 trabalhos, entre fotografias, desenhos e esculturas, realizadas entre os anos 1980 ate os dias de hoje. A mostra reúne trabalhos que evidenciam as diferentes etapas da produção do artista, deixando evidente as questões e os processos que orienta a constituição de uma obra singular e original. Na Pinacoteca é a segunda exposição de Gustavo Rezende. “Para a Pinacoteca de São Paulo é um privilégio ter recebido a primeira individual de Gustavo Rezende em 1984 e agora acolher essa panorâmica de seu trabalho, que coroa um momento muito especial de um artista singular”, afirma Ivo Mesquita, curador e diretor técnico do Museu.
Gustavo Rezende começou sua carreira no inicio dos anos 1980, em seu período inicial os trabalhos se caracterizavam por esculturas de formas arquetípicas em materiais como madeira, bronze, gesso e chumbo. Nos anos 90, o artista incorpora novos meios e sua produção atual amplia esta pesquisa, onde diversas linguagens como o mangá e colagens com fita crepe são utilizados na construção de uma narrativa singular e instigante.
A exposição reúne diversos momentos da carreira de Gustavo Rezende colocando lado a lado trabalhos importantes de sua trajetória. Dentre eles, destacamos The hut and our lives, 1992, cujo titulo remete ao texto de Grahamn Greene e tece um comentário irônico sobre o que somos e como nos projetamos. Back light é marcado como o primeiro autorretrato. Já Crepe sexy things, 2012, Rezende cria composições ambíguas que discutem o limite entre a sexualidade e o poder. Da fase mais atual, a exposição apresenta outra obra emblemática da trajetória do artista. Taj Mahal e a possibilidade do amor na era do cubo epistemológico, 2000, trabalho formado por quinze paralelepípedos de mármore de Carrara, granito belga e uma caixa do ansiolítico Prozac.
“A obra de Gustavo Rezende é uma narrativa original a respeito do sujeito-artista, uma obra de caráter autobiográfico e que articula questões que unem o imaginário das artes visuais e da literatura com questões contemporâneas de identidade e gênero, afirma Ivo Mesquita.

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